Sentamos à semi-sombra
e dois animais nos assombram:
O equilíbrio do colibri
transcende a expectativa
do bem-te-vi.
E nós ficamos olhando.
A tarde passa,
e a vida fica mansa.
O sol enfraquece,
a gente se esquece
e vai aprontar a janta.
Depois dormimos sem filosofia,
como se nada tivesse acontecido.