Aprendi a escrever uns
sonhos
e sonhei escrever um
futuro.
Olho meus passos e
penso “onde?”.
Vou sem falar nada,
uma coisa tocando o
chão
e esgueirando ao vento.
Meu caminho me leva
e constrói o que
aprendo.
Essas palavras, se
perdem.
Não conseguem
acompanhar
sequer a ponta do meu
nariz.
Vermelho.
Mais uns dias, vejo meu
ego
dissolvendo na água do
mar.
Sal, serenidade e
sabor.
As cidades cercam a
experiência.
Edifícios, veículos;
uma pessoa, um vício.
Perda de paciência.